sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
JUST...LET... ME... GO!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Mas qual é o papel da filosofia? Extrair a beleza das coisas? Conceituando, definido-as, encaixotando? Por sentimos um desejo imensurável de descrever o mundo que nos cerca. Entender a dinâmica das relações de corpos, sejam eles celestes ou terrestres. Saímos da onde as coisas são de fato, com todas as suas formas, cores, odores, sabores, sons e texturas bem definidas e vivas para adentrar em terra monocromática, desfocada e sem brilho.
De total manipulação, a alquimia dos cerebros ávidos por reconhecimento e segurança. Criam assim suas próprias salas de estar em labirintos complexos. Será que algum dia vão voltar a olhar o jardim?
As coisas estão aí para serem definidas ou sentidas? Sentidas como parte de um todo no qual você também faz parte e não tem o menor domínio sobre elas a não ser quando de fato se envolve em uma relação simbiótica em que um já faz parte do outro não sabendo onde se inicia aquele ou onde se finaliza este. Esse composto profundo harmonioso e devastador confunde os sentidos e a alma. Não havendo explicação se alcançou a perfeição.
sábado, 3 de janeiro de 2009
O QUE É GANCHO?
O que é Gancho? Pode ser um lugar, uma palavra, uma frase, uma pessoa ou parte dela, pode ser uma cor ou todas elas, pode ser um lugar, um ruído ou uma música, um aroma, um sabor, a luz, o escuro, um passante ou um companheiro.
Para achar o gancho é necessário ter mente aberta e coração vivo. Extrair da experiência imediata o sumo da vida. É reorganizar idéias e conceitos, é desvelar aquilo que certa hora parecia tão sem sentido ou com sentido tão expressivo e explícito que não merecia reflexão.
Gancho é pegar carona na realidade desfaze-la e remonta-la. É navegar na hipótese e desembarcar no porto das emoções e sentidos trazendo na bagagem uma nova realidade tão empolgante quanto achamos que deve ser. É encontrar a chave que abre a porta do grande jardim que contém a árvore da verdade. O fruto dependendo da temporada pode ser doce ou amargo. Mas a sombra sempre é fresca e convidativa.
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